segunda-feira, 1 de novembro de 2010

You change everything....

Sim, você mudou meu sorriso, mudou minha face, mudou meu pensamento...

Me fez querer sentir o calor de um abraço que eu nunca tive.
Buscar um olhar que eu nunca vi.
Desejar a voz que eu nunca ouvi
Acreditar em um sentimento que eu considerava morto

Sim, você mudou...
Quando eu começo a me sentir um pouco confuso
Sua presença vem acalentar meu coração
Como um vento suave, soprado pelo rumo da vida
Nós acreditamos, nós encontramos uma coisa imutável


Sim você mudou tudo...
Mudou a paisagem, o ar, toda a minha atmosfera
Não posso mais chamar de sonho, porque agora é algo que eu posso viver
Posso viver? Posso eternamente correr pelo campo da vida de mãos dadas com você?
Sim... posso, quero e irei, mesmo que isso peça por toda a minha força
Ela não ira se esvair, porque você será minha força

Sim você mudou tudo... e agora eu sei que
Mesmo se eu nascer de novo para outra pessoa
Eu vou começar uma jornada, para procurar por você.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

(Between the Lines VII)


Colocar um pé na frente do outro
Não significa que estamos andando
Se a cabeça não esta erguida
Não podemos saber a direção correta
Gritamos e pedimos ajuda se estamos perdidos
E ficamos felizes quando alguém caminha por nós
Mas será que saberemos ouvir um grito de socorro
Quando chegar a nossa vez de ajudar um perdido?

Estender nossa mão para alguém
Não significa que estamos ajudando-o
Se o coração não estiver feliz com isso
Não guiaremos ninguém na direção correta
Gritamos e pedimos por amo quando estamos apaixonados.
E ficamos felizes quando esse alguém corresponde
Mas será que saberemos agir com prudência e carinho
Quando chegar a nossa vez de receber um amor?

Nesse mundo que vivemos hoje
Não se pode estar sozinho
Cultivar o amor em todos os corações....
É assim que ficaremos vivos

Dizer "eu te amo" para alguém
Não significa que ouviremos o mesmo
Mas se o seu amor estiver no lugar certo
Poderás um dia, compartilhar um amor eterno

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Looking for direction... Again (Between the Lines VII)

Quero aprender a respirar melhor.
Manter minha mente focada no que me faz bem.
Não dar ouvidos as coisas negativas da vida, mas essas vozes são tão fortes e as vezes machucam!

A pior incerteza é a causada por uma situação que não depende de nos, quando uma situação se mostra mais poderosa, influente, dominante e sem saída... essa incerteza tem me tirado a alegria que eu tinha antes.

"Preciso mudar..." já pensou isso alguma vez? Se pensou, você conseguiu mudar? O ser humano pode mesmo mudar a si próprio apenas com a força do coração?

Amanhã talvez eu não esteja mais vivo, mas isso não é desculpa para impedir o nascer do sol, talvez seja impossível mudar a si próprio apenas com a força do coração, porém isso não é desculpa para não tentar.

Se esforce ao máximo, se entregue a vida, se entregue aos riscos de amar, aos riscos de sofrer... Estar vivo, esse é o maior motivo para se continuar tentando.

Então, não vou parar de tentar, não vou deixar de querer ser mais forte, vou alimentar meu coração com a alegria de estar vivo, de poder correr, respirar, amar, sorrir e chorar. Isso são alegrias, as maiores da vida. Essa será a força do meu coração para combater a incerteza de qualquer situação inusitada que possa aparecer... por isso lute, until your last breath!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Crescendo... (Between the Lines VI)





Quero ser forte. Ser capaz de fazer a diferença de algum modo, algo dentro de mim não aceita ser como os demais. Será que eu sou muito influenciável? O que ira acontecer quando essa influencia já não tiver o mesmo efeito em mim? Quero absorver o que é bom e guardar dentro de mim, protegido da dor, da decepção, dos dias de fadigas e das lágrimas que teimam em cair sem pedir permissão.



Não quero viver como uma brisa, quero ser como o ar... presente e necessário, mesmo que seja lembrado apenas quando nos faz falta.



Antigamente eu andava olhando as faces ao meu redor julgando as feições e achando-as inferiores, indignas de viverem por demonstrar tristeza, mas estou mudando isso, eu me esforço para ver o melhor por trás das expressões de tristeza e descaso. Quero encontrar o melhor nas pessoas, para que quando chegar a hora, eu possa dar o melhor de mim e não sentir-me superior por isso.



Viva, ame, desfrute, respire e lute através da dádiva chamada vida, algo que temos apenas uma vez e para muitos dura muito pouco.



Será que eu posso fazer da minha vida um exemplo tão forte a ponto de ajudar alguém? Porque esse sentimento se torna cada vez mais forte a cada dia que passa? Quero guardar as influencias boas em mim e protege-las do desgaste do dia. quem sabe assim eu consiga criar uma diferença ainda maior dentro de mim!

domingo, 5 de setembro de 2010

Precisando escrever (Between the Lines V)

Voltei!!! Quero dizer... mais ou menos. rsrsrsrsrsrs.
Estou temporariamente sem Internet então não tenho como escrever com a mesma frequência.
Tanta coisa tem acontecido, e só agora eu percebi como não poder escrever faz falta!
Enfim, muita coisa aconteceu, muita mesmo, os dias estão passando o rápido, será que é porque mais do que nunca eu queria ter o poder de parar o tempo? Só existem dois motivos para que as pessoas desejem parar o tempo, ou é o medo do futuro ou é a vontade de permanecer em um momento de felicidade único, vocês já tiveram o desejo de parar o tempo por algum desses motivos?
As vezes eu sinto que enquanto eu escrevo eu consigo parar o tempo, pensar novamente em tudo o que antes foi pensado com sentimentos contrários e até mesmo pensar em coisas que antes eu não pude pensar por culpa de sentimentos contrários.
Mesmo que seja com uma frequência bem menor, não vou parar de escrever, isso é um dom que quase todos os seres humanos possuem, mas grande parte não sabe. Não posso deixar-me esquecer disso...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Direction ~Love is all~

São exatamente 04:21 da manhã! Pela primeira vez eu assisti ao documentário sobre a Eva Markvoort e estou me acabando em lágrimas e com uma imensa vontade de chorar ainda mais, como se isso fosse necessário... tem um bolo na minha garganta que se nega a sair...

As vezes é preciso um sacode nas nossas vidas, algo que nos faça despertar, um acidente, uma morte, uma bronca, uma palmada ou a lágrima de alguém que amamos.
Pra mim... foi ver através de alguém que não esta mais nesse mundo o quão pequeno eu sou... sim eu me sinto dessa forma...desprezivel!!!

Não é minha obrigação e nem de ninguém fazer algo pelo o próximo, realmente não é, mas quando percebemos que somos capazes de fazer uma diferença nesse mundo, que somos capazes de fazer algo para... pelo menos causar um sorriso em alguém, também percebemos o quanto somos ínuteis em não fazer isso... não é nossa obrigação, mas causar um sorriso, deixar a vida de alguém mais alegre é algo tão díficil de fazer? Agora eu percebo que não...

Não me sinto capaz de mudar o mundo, mas ao menos posso mudar meus arredores, quem sabe até... ser útil, ja pensou que máximo!? Receber um olhar de gratidão de alguém por quem fomos capazes de nos mover para ajudar? Cause lágrimas, cause muitas lágrimas... mas que sejam de alegria e de gratidão... eu quero ser assim e vou aprender a ser assim...

No meu caso eu tenho tempo, inteligência, disposição e vontade... não tenho saúde como gostaria de ter mas isso não é desculpa. Hoje eu notei algo muito interessante!
Sabe aqueles tempo que perdemos deitados no sofá da sala assistindo a um programa ínutil de Tv? Ou quando você simplismente começa a jogar fora papéis inuteis que estão ocupando espaço no seu quarto mas acaba deixando tudo do jeito que esta? Ou aquele tempo em que paramos para reclamar de uma porcaria de problema que nem ao menos DOR nos causa?
Esse mesmo tempo falta para algumas pessoas, esse mesmo tempo poderia ser bem melhor usado para ajudar alguém a viver melhor... eu sei que sim, e vou aprender como posso fazer e ensinar a quem também quiser.

Esse foi o meus post mais longo e com certeza o mais sincero, uma mistura de revolta com indignação... com quem? Comigo mesmo... eu posso ser muito mais humano do que sou, todo nós podemos...

"Neste mundo há vários outros mundos, girando dentro de cada ser humano, se você não se sente capaz de mudar o mundo inteiro, mude apenas 1 e verá como isso também transformará o seu..."
Nilton Junior

domingo, 1 de agosto de 2010

A Itália é na Europa?

A Itália (italiano: Italia), oficialmente Republica Itáliana (italiano: Repubblica italiana), é um pais situado na Península Itálica , na EUROPA!

Todos nos aprendemos isso na escola, tivemos provas árduas em Geografia, História e até mesmo em Educação Física conversando sobre Futebol...

Aaaah o futebol, um esporte mundial que envolve a todos, do mais pobre ao mais rico, de qualquer nação do mundo.

Uma das formas de nos envolvermos com esse magnífico esporte é o video game, quem não gosta de jogar umas partidas entre amigos no final de semana?

Para alguém em especial... isso deixou de ser uma inocente diversão...

Atenção: Os fatos a seguir são reais e de nenhuma forma foi alterado para preservação da imagem do infeliz comentário.

Essa historia se passou entre 3 individos, que terão seus nomes preservados.... a dane-se a preservação dos nomes. xP
Eles são: Tadeu, Trutinha (Felipe) E Luiz:

Estavam eles jogando uma partida de PES 2010 até que...

Tadeu: Eu nao jogo com time Europeu
Trutinha: Com que time você joga?
Tadeu: Com a Inter
Trutinha: E a Inter é de onde Tadeu?
Tadeu: Na Itália...



Luiz: Fica na Europa JUMENTOOOO!
Tadeu: ...

Enfim... sem mais, os deixo refletir sobre o acontecido... ainda estamos perplexos e estupefados pelo fato ocorrido (e rindo demais vocês não tem noção), mas em breve nos recuperaremos...

Como diz nosso sábio amigo Luiz:
acho que eu não vo esquecer disso nunca! ashuaie
bom eu sei que o trutinha não vai!
e bom se a gente esqucer a internet é imortal sahuhasuie

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Breath ~Love is all~



Eu me sinto completa, Nem um pouco assustada
Eu estou tão emaranhada nessa vidas
Tão necessária

Não há nenhuma possibilidade de não existir

Faz-me sentir menos medo de morrer
Estou sentada aqui, lágrimas caindo pelo meu rosto mas eu não estou triste
Estou menos só como jamais estive
Cercada de cada maneira possível
Erguida pelo amor
Envolvida
Cercada
Protegida pelo amor

Eu não posso deixar de existir
Eu não posso morrer

Porque eu sou parte deles
E se meus pulmões pararem de respirar
Eu ainda não vou morrer
Porque eles me amam... você me ama

Eu viverei para sempre no coração daqueles que me amam
Eles irão cantar quando meu corpo se for
E a minha voz estará lá também

Eu não tenho medo

Eu irei cantar
Eu irei amar
Eu irei viver...

*Texto inspirado no poema e na vida de Eva Markvoort*

"Eva, mesmo sem nunca te-lá visto em minha vida, apenas eu sei o que você mudou em mim... eternamente, obrigado..."
Júnior

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Another chance... (Between the lines IV)

Era uma tarde, mas jamais imaginei que seria a ultima de todas... o gosto de sangue na boca, a dor aguda no abdomen, os olhos abertos porém não havia foco nenhum.
"Alguém chama uma ambulância!!!" ouvi alguém gritar. Consegui virar minha cabeça para o lado e vi o tumulto, varias pessoas gritando ao redor de um carro, foi então que eu percebi o que aconteceu, alguém me atropelou! "Puxa esse bêbado para fora!!!" será que vão bater nele? Tomara, ele merece... assim como eu mereci várias vezes... lembrei das noites em que eu dirigi bêbado, quantas e quantas vezes eu cheguei em casa sem ter a menor idéia no dia seguinte de como havia chegado. Então essa foi a minha lição? Era mesmo necessário eu aprender assim com tanta dor, talvez sim. Acho que Deus julgou melhor eu passar essa dor antes de fazer alguém senti-lá.
"Seu bêbado inútil, como pôde atropelar uma criança? Idiota!" O que? Ele atropelou uma criança também? E estão dando mais atenção a ela do que a mim...
Ao virar minha cabeça para o outro lado, vi uma senhora que estava agachada perto de mim, em lágrimas pedindo a Deus que não levasse o filho dela, mas... essa não é minha mãe, porque ela estava chorando por mim e me chamando de filho? Ela pegou minha mão e notei que era uma mão minha pequena para ser a minha, afinal a mão de um homem de 27 anos nunca iria ser menor que a mão daquela mulher.
Então ela direcionou um olhar de dor e ódio para o outro lado, quando virei minha cabeça, vi o homem bêbado sendo jogado no chão... o desespero, a dor, a vergonha e o medo tomaram conta de mim ao ver que o homem bêbado, o mesmo que foi puxado para fora do cara e que havia atropelado aquele pobre menino, o qual agora eu estava sentindo a sua dor, na verdade... era eu!
Por isso estou aqui hoje, um sonho me mostrou que eu preciso de ajuda, não apenas para manter a minha vida, mas também para que não seja eu o responsável a interromper a vida de outras pessoas...
(Depoimento de Alison no AA 24/08/1999. Sóbrio desde então e lider do grupo de reuniões de sua cidade)
Se beber não dirija. Respeite a si mesmo e a vida!


***Historia fictícia baseada em fatos que lamentavelmente acontecem todos os dias.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ponto de apoio/fraqueza

Mais uma vez não fui trabalhar, me pergunto até quando eles terão tanta paciência comigo. Acordei hoje passando mal, fiz o teste de e estava com a glicemia extremamente baixa, logo depois veio os sintomas... Irritabilidade, tontura, fraqueza e em poucos minutos quando já estava a caminho do hospital a dor nas pernas não me deixou mas andar normalmente, eu estava parecendo um bambu ambulante de tão duro que eu caminhava.
Mas não posso e nem quero sentir pena de mim mesmo, enquanto sei que tantos outro passam por situações muito piores, nem escrevo aqui para que sintam pena de mim. Outro dia uma conhecida me perguntou o que eu escrevia no blog, eu respondi que sobre muitas coisas mas que ultimamente tenho-o usado para desabafar, ela me respondeu que para ela não veria nada de útil pois as pessoas não tem nada a ver com os problemas dela então não tem o porque ficar desabafando. Aqui me machucou, porque em partes ela estava certa, mas hoje no caminho de volta para casa me perguntei se é algo tão errado assim dividir aquilo que não cabe mais dentro de mim, será algo assim tão inútil? A única coisa que eu realmente sei é que escrever faz parte de mim, tanto quanto a musica, a arte e a vida. Portanto não vou parar, não faço isso por pena muito menos por fraqueza, mas sim porque faz parte de mim, esse sou eu. Quero através dos meus textos ajudar quem quer esteja passando por algo semelhante ou mais difícil, para que vejam que de certo modo, não estamos sozinhos, ninguém esta...
"As palavras são como facas, que podem machucar quando são ditas, mas quando as guardamos dentro de nos ela cortam, nos fazendo sangrar sem clemência."

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Lost words on mind

Agora são 05:53 am, não consegui dormir pelo segunda noite seguida. O motivo? Entre pensamentos, dúvidas, alegrias e sonhos se esconde algo que a muito tempo vem me deixando como estou agora, com a minha mente a 1000km por hora e sem direção... O medo!
Sou apenas mais um entre milhares neste planeta que são obrigados a conviver com algo que não deveria estar em nós, que não nascemos com ele... Nos transforma num poço sem fundo, em uma bomba relógio pronta a explodir a qualquer momento. Não sabemos porque certas doenças escolhem certas pessoas, a única coisa que eu sei é que no momento só me resta lutar.
Por mais que eu evite comer aquilo que não posso, tome as três malditas injeções de insulina todos os dias e sempre tento pensar que estou bem, não consigo mais controla minha glicemia... o que me enche de medo porque sei que a qualquer minuto algo pode acelerar a contagem regressiva dessa bomba relógio nomeada como Diabetes... Um derrame, um ataque cardiaco, nefropatia, retinopatia ou sei lá mais o que!
Não é nada bom pensar em nada disso eu sei, só que quanto mais eu tento fugir desses pensamentos mais inquieto eu fico, preciso pensar nisso sim e lutar, não posso nem pensar em parar diante do medo.
Porque escrever e muito mais fácil do que colocar isso em prática?
Estou perdendo peso de novo, cedo ou tarde alguém vai notar alguma coisa...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Line (Between the lines III)

Eu ainda posso sorrir pela emoção de sentir que a solidão se foi
Pra ninguém mais cantarei além você
Eu ainda posso sorrir pela emoção de razão de sentir que o frio se foi
Pra ninguém mais viverei a não ser com você
Pessoas vem e se vão num piscar de olhos
A vida e a morte são as duas pontas da linha que traçamos chamada "Vida"
Podemos fazer o que quiser entre essas duas pontas
Se eu estender a minha mão você vira comigo?
Eu ainda posso sorrir pela emoção de sentir que você esta aqui
Com ninguém mais viverei a não ser você
Eu ainda posso sorrir pela emoção de saber que você me inspira
Pra ninguém mais me entregarei a não ser a você
A vida e a morte são as duas pontas da linha que traçamos chamada "Vida"
Podemos fazer o que quiser entre essas duas pontas
Se eu lhe oferecer meu sorriso você vira comigo?
Se eu lhe entregar a minha alma você a acolherá?
Podemos fazer o que quiser entre essas duas pontas
Mas sem você, sinto que essa frágil linha
Cedo ou tarde... se quebrará.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Particulamente sem título.

Geralmente eu gosto de fazer post que possam ser comentados, como uma poesia, um texto ou até mesmo uma música. Ou então eu escrevo apenas sobre sentimentos, pensamento, duvida e angustias. Mais sinceramente, hoje eu não sei como titular. .-.
Hoje parece que a diabetes tirou o dia pra acabar comigo, desde que eu acordei até agora meu dia foi marcado de dores nas pernas, irritabilidade, sede e uma sonolência terrível!!!
Por algum motivo, quando eu fico assim eu paro pra pensar em várias coisas, como por exemplo o fato de que eu ainda não parei pra gravar a bendita música que eu fiz. O que me levou a conclusão que eu preciso de alguém que pegue no meu pé e me encoraje (ou me force) a fazer as coisas! Isso é patético não acham? Pelo menos eu acho. Deixar faltar disposição pra fazer coisas que gosto, é no mínimo vergonhoso!
Enfim... Não posso fazer muita coisa a essa hora a não ser escrever e tentar ignorar a dor. Sim, escrever faz com que eu me sinta melhor.
Será que se eu ligar uma musica da Ayumi Hamasaki no meu home theater no ultimo volume ira causar ligações para o 190? Talvez não seja uma ideia tão ruim!!! =D

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Music by myself (Part 1)

Eu sempre tive muito amor pela música! Um dos meus grandes sonhos e viver dela, poder um dia estar em cima de palco ou apenas para um pequena platéia, tocando a cada coração com um pouco da minha música. É um sonho que muitos compartilham e pouquissimo alcançam. Mas, sonhar por enquanto é de graça. aushuahsuahsa
Eu gravei essa composição a algum tempo atrás e coloquei no youtube, ficou surpreso ao ver hoje que tem mais de 150 exibições!
Resolvi enfim tomar um pouco de coragem e mostrar ele por aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=lme1FzAEUhc
Comentários, elogios e criticas sempre serão bem vindas. Um dia, espero que em breve, terei coragem em colocar uma musica com letra por aqui. xP
Espero que gostem!

See ya ;)

Memories (Between the lines - II)

Toco a nossa música repetidamente
Lembra-se daquela noite? Tudo havia começado
Pensou no seu sorriso repetidamente
Lembra-se daquela manhã? Algo havia despertado
As palavras "para sempre" foram usadas para selar uma promessa
As lágrimas que foram derramadas marcaram o início da nossa era
Toco a nossa musica repetidamente
Lembra-se daquela tarde? Tudo começou a morrer
Penso nas suas lágrimas repetidamente
Lembra-se daquela madrugada? Tudo acabaria enfim
A palavra "Adeus" foi dita para queimar nossa promessa
As lágrimas que eu ali derramei, marcaram o início das minhas trevas
Toco a nossa música pela última vez
Lembre-se desta noite, mais uma vez me coloco de pé
Penso no seu rosto pela última vez
Lembre-se que pela manhã, já não estarei mais aqui...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Reason (Between the lines - I)

Esta é a razão do porque estou aqui
Não acredito que seja para outra coisa
Meus pés me trouxeram até aqui
Mesmo a muito tempo atrás eu podia ver, sabia que não seria fácil, mesmo assim andei até aqui
Ah! Quanto tempo perdido, mas foi melhor assim
Ah! Quantos sonhos esquecidos, mas vivo melhor assim
Olhe bem, grave esta imagem e nunca se esqueça, foram meus pés que me trouxeram até aqui
Quantas pessoas vivem ao meu lado
Apenas aquelas que vivem em mim, eu carreguei comigo até aqui
Mesmo a muito tempo atrás eu podia ver que seria solitário, mesmo assim eu vim até o fim
Ah! Quantos deram as costas para mim, mas foi melhor assim
Ah! Muitos não me apoiaram e continuo vivo mesmo assim
Olha bem, grave esta imagem e nunca se esqueça, não foi fácil chegar aqui
Olha bem, grave esta imagem e lembre-se sempre
E caminhando sem desistir, que se chega até o fim!

domingo, 16 de maio de 2010

A muito tempo atrás... (parte VII)

"Mãe... se eu ainda estou vivo, foi porque você sempre esteve aqui... embora eu não tenha dito isso, obrigado..."
Eu nunca chorei sozinho, nunca sofri sozinho, nem mesmo as noites em claros eu passei sem ela. Se havia uma dor maior do que a dor física, era dor de ver minha mãe sofrer a cada grito que eu dava, a cada lágrima que eu soltava e a cada vez eu que precisava de ajuda para simplesmente ir do quarto até o banheiro.
Mãe é um ser que não pode ser comparado a mais nenhum outro e eu tenho certeza que, se não fosse por ela, eu não estaria aqui nesse momento, vivo! Ela não somente me deu a vida, como também a manteve até hoje!
Por melhor que seja o escritor, por mais culto e estudado que seja o professor e por mais inteligente e sábio que um médico possa ser, ninguém nunca será capaz de expressar exatamente, com todas as palavras, termos e explicações o que é ser mãe.
Por isso, vou usar as mesma palavras que você sempre usou comigo, para expressar um parte do que eu sinto... eu te amo mãe.
Obrigado por tudo.

sábado, 15 de maio de 2010

A muito tempo atrás... (parte VI)

Sobre um Pai...
"Pai... porque nem agora você pode por um momento se conter... eu preciso de você tanto de dia quanto de noite..." Mas de noite, se tratava de outra pessoa.
Muito antes de eu ser diagnosticado Diabético, meu pai tinha problemas com bebida, minha irmã se casou com 17 anos e saiu de casa por não aguentar mais a situação, eu por ser mais novo não tinha essa opção.
Sempre ficava calado, diante dos escândalos, dos seus gritos e cenas, porém, depois da diabetes ficou difícil manter o controle, o nervoso era muito maior, tudo alterava minha glicemia e com ela minha personalidade, causando um irritabilidade profunda e quase instantânea. Várias e várias vezes fui parar no hospital por causa dele, e no dia seguinte, fingia que nada havia acontecido.
Mais justo agora, justo nesse momento aonde a cama e as 4 paredes de um quarto se tornaram meu único e permanente cenário, você não pode estar aqui? Eu me lembro bem... O dia inteiro eu chorava e gemia de dor com meus pés dentro de uma bacia com água e gelo, ele me olhava com uma expressão triste, eu consegui acreditar na preocupação dele, mais a noite não, era outra pessoa, cambaleando, gritando, fazendo escândalo enquanto a dor me mantia mais incapaz e quieto do que eu era antes.
Porque nesse momento você não pode se segurar? Porque gritar com minha mãe, quando ela sozinha esta suportando a tudo isso junto comigo? Porque justo agora eu não posso ter você por completo? Apenas uma única vez, ele chegou em mim, encostou minha cabeça em seu peito e me acariciou... apenas uma vez em 1 ano e 2 meses de sofrimento... Desde o começo, eu não tive um pai por completo e pensar que agora eu teria, foi outro pensamento ingénuo de uma criança... outro pensamento que se desfez junto com as lágrimas.

A muito tempo atrás... (parte V)

A dor só aumentava, a queimação tornava-se cada vez maior, eu não a mínima ideia do que se passava, mas com o tempo as coisas só foram piorando. O que estava acontecendo comigo? A fim de aliviar a queimação, colocava meus pés dentro de uma bacia de água fria, um erro absurdo, porém fácil de entender, pelo menos para mim que já tinha a queimação como algo quase insuportável!
Foi então que obtive minhas respostas... do clínico geral o encaminhamento para o Neurologista, que imediatamente pediu um exame de eletroneuromiografia, um exame onde pequenos choques são enviados aos nervos para medirsua reação em diferente proporções, depois uma pequena agulha é espetada nos membros para medir a pós-reação. O resultado: Polineuropatia periférica motora, também chamada de Neuropatia diabética dolorosa, o médico me explicou de um jeito bem simples: "é como se os seus nervos ficassem como um fio desencapado", outro nome desconhecido, outra coisa contra a qual eu tinha que lutar, a dor estava começando a ficar mais frequente, mais aguda.
Em 3 meses, eu já não conseguia mais andar, passei meu aniversário, natal e final de ano na cama, tive que sair da escola, parar a minha vida e dar espaço a tudo o que a Neuropatia acarretou... Uma queimação insuportável e junto como uma dor que eu nunca havia sentido antes, meus pés incharam, ficaram com a pele escura, queimada pelo gelo que eu comecei a colocar neles todos os dias, o dia inteiro gritando e chorando de dor, e por muitas vezes seguia-se noite adentro da mesma forma.
Outra luta, mais sofrimento e dessa vez... eu ja não tinha certeza se lutar valeria a pena...

A muito tempo atrás... (parte IV)

Algumas semanas se passaram, e com elas a esperança de um diagnostico errado... Sim, eu ainda era uma criança ingênua querendo acordar de um pesadelo.
Tentava me convencer aos poucos que isso não era nada demais, que com o tempo eu até esqueceria do que tinha, já que a ida de emergência ao hospital havia diminuído, mas com o passar do tempo o psicológico começou ao sentir quase tanto quanto o corpo... eu não me lembrava de ter tanta vontade de comer doce como tive logo após ter essa doença, mas qualquer motivo já era uma desculpa para comer tudo o que eu não podia mais, inventava crises de hipoglicemia, mastigava chocolate e não engolia, achando que não tinha problema. Seguiu-se meses assim, o corpo, de um certo modo, ja havia se acostumado, e eu ignorava o fato de estar perdendo ainda mais peso do que já havia perdido, o fato da sede e da urina excessiva continuarem... Infelizmente, ninguém, nem mesmo a médica que se direcionou a mim com a verdade sobre tudo o que eu tinha, havia me alertado sobre os problemas que a diabetes poderia me trazer, as consequências, o preço a pagar pela minha insensatez. Mais já era tarde... não sei exatamente quando começou, já que também se tratava de outra doença silenciosa.
Foi em outubro de 2003, perto do meu aniversário, foi quando eu percebi algo errado. Cheguei até minha mãe e disse: "Tem algo errado...minhas pernas estão doendo demais, e os meus pés queimando..."

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A muito tempo atrás... (parte lll) s

O que estaria por vir... desespero, mais medo, angustias... "não quero mais voltar para aquele hospital" foi uma das primeiras coisas que eu me lembrei ao sair de lá, não imaginava que eu estaria de volta 6 dias depois. "Diabetes descompensado", foi o diagnostico da médica assim que eu cheguei lá. Mais uma vez eles estavam falando sobre mim, sobre algo que havia dentro de mim, e que eu não sabia do que se tratava... porque ninguém me falava? "Doutora... o que eu eu tenho afinal? Ninguém me explicou nada!" O olha de espanto e surpresa dela me gelou, ela pensava que eu sabia perfeitamente do que se travava, e o choque foi maior quando eu disse que na UTI, um dos enfermeiros me disse que eu iria melhorar, e que tudo iria passar.
Ela foi a primeira... a me explicar o que eu tinha, que não havia cura, que poderia me tratar para ter uma vida normal, mais que por enquanto, eu estava preso a medicamentos até ó último dia da minha vida.
A partir dai, as semanas seguintes foram todas datadas de viajens de emergência ao hospital, meu corpo ainda sofreria até se acostumar com tudo isso.
As 15 anos eu pesava 80 quilos, em 2 meses eu estava com 66 quilos... me preparam para enfrentar isso fisicamente, alimentação, remédios e distrações...mas infelizmente esqueceram da parte psicológica, e logo essa parte tão frágil de mim, foi a que começou a sofrer...

A muito tempo atrás... (parte ll)

Medo... confusão... incerteza... desistência... Apenas alguns dos muitos sentimentos que me afetaram naquela época. Depois de 2 dias na UTI e mais 5 dias em um quarto de hospital eu estava voltando para casa, mudando de uma cama fria a desconhecida para minha cama habitual, mas, porque estava tudo tão diferente? Os olhares dos meus pais haviam mudado, a falta de assunto das pessoas perto de mim era desconsertante, ensurdecedor...
Voltei a antiga vida com uma nova rotina... horários, limitações e seringas. Eu mal podia acreditar que teria de tomar duas injeções por dia; acabei me lembrando de quando tinha 5 anos de idade e me tranquei no banheiro do hospital apenas para não tomar uma simples injeção, foi preciso a médica me prometer que me daria outro tipo de medicamento.
Eu não conseguia levantar da cama, e nem queria, continuava sendo o mesmo na frente dos meus pais e do meu tio que morava aqui na época, mas durante a noite eu chorava sozinho sem motivo algum. Não era mais aquele choro inocente de criança, era um choro amargo, sentido, que tentava numa ação desesperada libertar cada fragmento de medo que havia criado raízes dentro de mim.
Hoje , eu diria para aquela criança em lágrimas em cima da cama, "não chore tanto, aproveite enquanto você esta bem, e aprenda a ser forte, para o que ainda esta por vir..."

Paredes Intocaveis...

Porque intocaveis? Porque sabemos que elas existem, elas nos barram, nos impedem de seguir em frente... e não podemos toca-las, as vezes nem mesmo vê-las! Se ao menos eu pudesse tocar essas barreiras... eu me guiaria até encontrar uma porta, um campainha. qualquer coisa que me desse uma saída, uma fuga... um refugio que fosse.
Essa paredes tomam vários nomes e formas, para mim, ela tomou a forma de uma doença, de um pai, uma perda... eu sempre bato de frente com essas paredes, e o impacto machuca, mais não consigo toca-las!
Até que eu percebi, pra que tocar as paredes? Porque procurar uma saída? E se não houver nenhuma? Devo me desesperar?
Na vida, o segredo é se adaptar a essas paredes, saber aonde estão, quem são, e ai sim, sem pressa, destrui-las e criar uma saída se assim possivel. E se não for possivel... bater de frente, cair e levantar de novo...não, não é fácil, mais quando se cai, e olhamos a parede do chão, pode reparar... que quando você levantar, a cada vez que você levantar... a parede irá lhe parecer, cada vez menor...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A muito tempo atrás...

Pra mim seria estranho falar sobre isso com pessoas que eu não conheço, que talvez nem irei conhecer, mas por alguma razão fica mais fácil quando ninguém sabe quem sou, onde estou agora ou algo assim. Então espero que não se importem, pretendo dividir aos poucos um pouco da minha historia aqui e mostrar algumas outras um pouco semelhantes.
Com 15 anos eu fui diagnosticado como Diabético, não tinha nenhuma idéia do que era isso, ninguém me explicou e muito menos disse que tinha cura, pelo contrário, tem apenas uma coisa que eu lembro claramente dos dias que fiquei na UTI, um dos enfermeiros olhando para mim e dizendo "depois você vai ficar bom, isso sara sim!". Será que ele realmente sabia o que estava fazendo? Ou apenas me disse aquilo por dizer? Só descobri alguns dias depois que se tratava de uma doença sem cura. Por muito tempo eu olhava a mim mesmo com pena, achando que era o maior dos desgraçados da face da terra, foi preciso tempo e conhecimento para entender e aceitar que eu sou um entre milhares que vivem com uma dificuldade, e olhando muitos outros casos, nem posso considerar o que eu tenho uma dificuldade!
Acho que todo mundo conhece alguém que tem limitações em relação a saúde, isso é, se você que esta lendo agora não seja um deles! Olho para trás e lembro que naquela época, eu ainda não sabia de nada, mesmo achando que tinha tudo nas mãos. O coração humano é realmente muito ingenuo!

What?

É estranho como um simples comentário pode nos deixar tão perplexos e inseguros não é? Digo isso por mim mesmo. Sera que isso é fraqueza? Ou apenas uma vontade sem sentido de querer de algum modo ser aceito e admirado? Acho que todo o ser humano já passou por isso! Querer ser aceito, querer ser amado, querer segurança no andar, no falar, no vestir, no sorrir, no pensar ou apenas de não querer chamar muita atenção para evitar tudo isso.
As vezes quando eu ando pela rua eu gosto de olhar as faces das pessoas e imaginar como ela são, o que estariam passando ou pensando naquele momento. As vezes esses pensamentos me fazem rir sozinho, até o momento em que eu percebo que o observado esta sendo eu, ai eu paro!!!
Mais acho que existe um lugar para mim, um lugar para todos. E é preciso ter coragem para encarar os dois lados da moeda: a aceitação e o desprezo, isto esta presente em todo lugar, todos os dias.
Não a nada errado em ser diferente, desde que aceitemos isso. =)

About nothing and everything...

It's been to long since I write about nothing and everything, even not knowing what that means!
I thought before, that every life's question had to have a aswer, but I realized, that I can live very well just with the aswer that I need, like: "Yes I have a family by my side" or "I'm alive after all, so, that have to be my reason to smile every morning".
But, that wasn't my way of think a little time ago... So many things have change on me, and I want to change even more, for better. Since I came back to walk, I've promised my self never stay stand or be lazy, but without notice, my soul was the one who has been stand and quiet, that's really sad...
A change doesn't happen at once, sometimes it's slow and painful, but if's a change for better, you can go ahead, knowing that it's worth. I needed some tears, falls and bruises to have this point of view about my own life, and I can tell, that it's worth everything to get in here.
This blog won't be just about me, I'll use this to show every single thing that can happens a lonely and heavy hearts, just like mine used to be.

"You don't need any religion to have faith, It's already inside of you, waiting to get out and break free..."